terça-feira, 17 de maio de 2011

Notas Indeléveis

Às vezes me pergunto por que não tenho hábitos mais legais. Talvez você leitor, também não os tenha (e se tiver conte-nos nos comentários). Esta aí algo que sempre achei um ótimo passatempo: Karaokê. Apesar de ser desprovida de dotes artísticos, ou qualquer outra vocação que me faça destacar entre vocês, cantar singles antigos como “Men, I fell like woman” fazendo caras e bocas, além de constrangedor é bem interessante.

Agora eu conto a você meu amigo, que eu fiz isso hoje pra ganhar pontos na aula de Inglês, cantei “What a wonderful world” , que dentre a lista de single antigos foi o que mais me agradou. Me pergunto – já que estudo na federal ,e a maioria de meus colegas apesar de ter estudado em bons colégios pagos não dominam a língua inglesa – com que argumentos minha professora reagiria ao me ouvir indaga-la sobre como um bando de adolescentes que mal sabe o verbo “to be” pode ser avaliado numa atividade de domínio sobre a língua? Certamente, ela diria que foi uma atividade para descontração (mesmo valendo nota).

Porque cargas d’agua, já que não se faz tão importante à matéria ao ver das instituições educacionais, ele se vê obrigatória? Sim, podemos aprender o básico, mas se for pra não evoluir durante doze anos de estudos, não vejo pra que tê-la obrigatória em todos os anos na escola.

Mas ai entra outra coisa: a mentalidade. Ao menos 60% de todas as turmas que eu já participei, achava o aprendizado de outra língua não necessário, e também difícil. Deixemos esse ar de filosofa de banco de praça pra lá. Ao menos os erros fonéticos da galera me renderam boas risadas. Antes de evoluirmos Brasil, temos que começar a aprender a levar as coisas a sério.

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